quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
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Fga. Amanda Ferreira Hernandez
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Entre em contato e uma fonoaudióloga será encaminhada para atender-lhe com qualidade, experiência e diferenciais, sem aumento de custos.
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O que é Disfagia?
A disfagia é um sintoma de uma doença de base que pode
acometer qualquer parte do trato digestório, desde a boca até o estômago (Donner,
1991).
Os distúrbios que podem afetar as fases oral e/ou faríngea
da deglutição são chamados de disfagias orofaríngeas.
A disfagia pode ser um sintoma de:
- Doenças neurológicas, por lesões encefálicas que afetam a atividade muscular;
- Doenças degenerativas, por perda progressiva da função muscular;
- Câncer de cabeça e pescoço, por alterações mecânicas estruturais que afetam o transporte do alimento e.
- Senilidade (idoso), em virtude da fraqueza muscular e de fatores inerentes ao próprio envelhecimento (Santini, 2001).
A disfagia está diretamente associada à interrupção do
prazer da alimentação e além de impedir a manutenção das condições nutricionais
e de hidratação do indivíduo que, frequentemente, já as tem comprometidas, pode
ainda agravá-las (Groher, 1997).
Aproximadamente 45% dos pacientes que apresentam câncer de
cabeça e pescoço, desenvolvem disfagia orofaríngea. Em pacientes com doenças
degenerativas, os valores oscilam entre 52 e 82% e nos idosos a disfagia
orofaríngea atinge mais de 60%(Groher, 1987).
Em casos de sequelas pós -
AVC (acidente vascular cerebral), a prevalência de disfagia orofaríngea
é de 30 a 50%(Clavé, 2008; Groher, 1987).
Etiologia da Disfagia
Desordens neurológicas ou neurogênicas, ou seja, lesões que afetam o sistema nervoso central ou periférico, comprometendo a coordenação neural da deglutição (ex., sequela pós - AVC, traumatismo crânio-encefálico - TCE, paralisia cerebral, mal de Parkinson, mal de Alzheimer etc.).
Desordens mecânicas, ou qualquer alteração das estruturas
envolvidas durante o processo de deglutição, como no caso do câncer de cabeça e
pescoço, mal formações congênitas e ferimentos.
Desordens de origem psicogênica, por alterações emocionais,
que levam a prejuízo no desempenho da deglutição.
Desordens
por envelhecimento. Observa-se que no processo de envelhecimento ocorrem
mudanças fisiológicas que interferem no processo de deglutição como por exemplo
fl acidez muscular, xerostomia e uso de medicações.
Grau de gravidade da disfagia
- Muito Grave: restrição total por via oral (VO);
- Grave: dependente de nutrição enteral ou VO parcial;
- Moderada: restrições de duas ou mais consistências; a dieta é modifi cada e a hidratação restrita (dieta semi-sólida adaptada, pastosa e hidratação espessada);
- L e ve / M o d e r a d a : r e s t r i ç ã o d e uma o u d u a s consistências alimentares; a dieta pode ser semi-sólida amassada ou umidificada e hidratação adaptada (espessada ou líquidos controlados).
- Leve: restrição de alguma consistência alimentar ou necessitar de dieta modifi cada ou adaptada (dieta semi-sólida e líquidos normais).
- Funcional: dieta normal (consistência sólida e hidratação normal). O paciente necessita de um período maior para refeição.
- Normal: dieta normal e exclusiva por VO. Não são necessárias estratégias ou compensações para deglutição.
Sintomas que podem acompanhar a Disfagia
- Tosse ou engasgo com alimento ou saliva;
- Pneumonias de repetição;
- Refluxo gastro-esofágico;
- Febre sem causa aparente;
- Sensação de bolo na garganta;
- Recusa alimentar;
- Sonolência durante as refeições;
- Sinais clínicos característicos de aspiração, ou seja, ausência de tosse, voz com qualidade vocal molhada (gargarejo), dispnéia ou aumento de secreção em vias aéreas superiores.
Sinais esperados para
um indivíduo disfágico:
- Dificuldade para realizar preensão oral do alimento;
- Dificuldade durante a mastigação;
- Redução do controle oral do alimento na cavidade oral;
- Escape do alimento para a faringe;
- Regurgitação nasal ou oral;
- Lentificação para a manipulação e preparo do alimento para deglutir;
- Engasgos freqüentes para qualquer consistência alimentar;
- Insegurança e ansiedade no momento de refeição;
- Qualidade vocal molhada, hipersecreção constante e alterações do padrão respiratório.
Diagnóstico da Disfagia
O diagnóstico da
disfagia é, em
geral, realizado pelo
fonoaudiólogo, através da avaliação funcional da deglutição. Para o diagnóstico
e indicação de tratamento são realizados: anamnese fonoaudiológica, avaliação
funcional da deglutição, avaliação instrumental através da ausculta cervical e
definição de conduta e tratamento através de programas de reabilitação.
O fonoaudiólogo, ainda, sugere e indica exames
complementares para auxiliar no diagnóstico e tratamento da disfagia e
direciona o caso junto à equipe interdisciplinar.
Exames complementares podem ser indicados, como a videofluoroscopia
e a nasolaringofibroscopia.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Tratamento da Disfagia
Tem como objetivo reabilitar a deglutição de forma segura
para o indivíduo.
O tratamento fonoaudiológico consiste
em programas de reabilitação e
técnicas específicas, dependendo dos achados da avaliação clínica
fonoaudiológica.
http://www.bhvidacirurgica.com.br/PDF/aspectosdisfagia.pdf
Breve definição de Disfagia
Caracteriza-se por um sintoma comum de diversas doenças, ou
até mesmo com o avanço da idade, comumente conhecido por Presbifagia.
A Disfagia pode ser causada por alterações neurológicas como
o acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame, acometimentos neurológicos e
também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais de boca, faringe
e esôfago.
Disfagia pode ser temporária e o propósito fundamental da
identificação da causa da disfagia consiste em selecionar o melhor tratamento
que pode variar desde a reabilitação fonoaudiológica, e a alteração de
consistência dos alimentos para evitar a aspiração do conteúdo para o pulmão.
Medidas adicionais paralelas ao diagnóstico das causas seria
o de evitar, o máximo possível, as complicações da disfagia, que são:
desidratação, infecções pulmonares e subnutrição.
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