A disfagia é um sintoma de uma doença de base que pode
acometer qualquer parte do trato digestório, desde a boca até o estômago (Donner,
1991).
Os distúrbios que podem afetar as fases oral e/ou faríngea
da deglutição são chamados de disfagias orofaríngeas.
A disfagia pode ser um sintoma de:
- Doenças neurológicas, por lesões encefálicas que afetam a atividade muscular;
- Doenças degenerativas, por perda progressiva da função muscular;
- Câncer de cabeça e pescoço, por alterações mecânicas estruturais que afetam o transporte do alimento e.
- Senilidade (idoso), em virtude da fraqueza muscular e de fatores inerentes ao próprio envelhecimento (Santini, 2001).
A disfagia está diretamente associada à interrupção do
prazer da alimentação e além de impedir a manutenção das condições nutricionais
e de hidratação do indivíduo que, frequentemente, já as tem comprometidas, pode
ainda agravá-las (Groher, 1997).
Aproximadamente 45% dos pacientes que apresentam câncer de
cabeça e pescoço, desenvolvem disfagia orofaríngea. Em pacientes com doenças
degenerativas, os valores oscilam entre 52 e 82% e nos idosos a disfagia
orofaríngea atinge mais de 60%(Groher, 1987).
Em casos de sequelas pós -
AVC (acidente vascular cerebral), a prevalência de disfagia orofaríngea
é de 30 a 50%(Clavé, 2008; Groher, 1987).
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