Bebês prematuros enfrentam dificuldades na amamentação, já que necessitam de estímulo quanto ao reflexo de sucção e não coordenam sucção/respiração/deglutição. A ação fonoaudiológica é essencial nessas situações onde o bebê inicialmente não tem condições de ser amamentado.
O
papel do Fonoaudiólogo em recém-nascidos prematuros
O acompanhamento fonoaudiológico
oferece, segundo vários estudos, diversos benefícios para os bebês de
alto-risco, entre eles:
·
a
estimulação da interação mãe- bebê;
·
a
humanização do berçário, visando torná-lo um lugar mais adequado para o desenvolvimento
do bebê;
·
a transição mais rápida da alimentação
por gavagem para a alimentação por via oral;
·
a
promoção do aleitamento materno;
·
a
reorganização dos estados de vigília do bebê em função dos ciclos de sono, fome e estados de atenção como
uma maturação neurológica mais rápida (Hernandez, 2001);
·
a
detecção de crianças com problemas auditivos, ocasionando um rápido encaminhamento
para investigação e tratamento precoce (Costa et al., 2000);
·
e
a antecipação da alta hospitalar, em muitos casos (Berezin et al., 1993).
A adequação da função alimentar em
bebês pré-termo requer conhecimento do profissional tanto sobre aleitamento
materno quanto das técnicas de alimentação alternativas (parenteral, sondas e
gastrostomia). Além disso, ele deve saber avaliar e diagnosticar alterações da
função oral motora para promover condições de alimentação normal, assim que
seja clinicamente possível.
Andrade (1996) aponta serem estes
benefícios muito importantes para os pré-termo e, portanto, justificam o
incentivo do aleitamento materno nestes bebês. Levando em consideração que os
bebês pré-termo de muito baixo peso apresentariam dificuldades para estabelecer
a função alimentar.
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