sexta-feira, 18 de maio de 2012

Recém-nascidos Prematuros




Bebês prematuros enfrentam dificuldades na amamentação, já que necessitam de estímulo quanto ao reflexo de sucção e não coordenam sucção/respiração/deglutição. A ação fonoaudiológica é essencial nessas situações onde o bebê inicialmente não tem condições de ser amamentado.

O papel do Fonoaudiólogo em recém-nascidos prematuros

O acompanhamento fonoaudiológico oferece, segundo vários estudos, diversos benefícios para os bebês de alto-risco, entre eles:
·         a estimulação da interação mãe- bebê;
·         a humanização do berçário, visando torná-lo um lugar mais adequado para o desenvolvimento do bebê;
·         a transição mais rápida da alimentação por gavagem para a alimentação por via oral;
·         a promoção do aleitamento materno;
·         a reorganização dos estados de vigília do bebê em função dos   ciclos de sono, fome e estados de atenção como uma maturação neurológica mais rápida (Hernandez, 2001);
·         a detecção de crianças com problemas auditivos, ocasionando um rápido encaminhamento para investigação e tratamento precoce (Costa et al., 2000);
·         e a antecipação da alta hospitalar, em muitos casos (Berezin et al., 1993).

A adequação da função alimentar em bebês pré-termo requer conhecimento do profissional tanto sobre aleitamento materno quanto das técnicas de alimentação alternativas (parenteral, sondas e gastrostomia). Além disso, ele deve saber avaliar e diagnosticar alterações da função oral motora para promover condições de alimentação normal, assim que seja clinicamente possível.
Andrade (1996) aponta serem estes benefícios muito importantes para os pré-termo e, portanto, justificam o incentivo do aleitamento materno nestes bebês. Levando em consideração que os bebês pré-termo de muito baixo peso apresentariam dificuldades para estabelecer a função alimentar.



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